Tchau, dias de janeiro.
Guardo todas as coisas que foram boas, não me queixarei de nenhuma marca de batom ou dos borrões de lágrimas.
Somente das novas fotografias não registradas, com suas cores em tons antigos e seus sorrisos.
Meus dois braços não foram suficientes.
Os abraços foram em boa quantidade.
O sorriso foi o mesmo, era um só.
E pela metade.
Do calendário, esta é a última folhinha anunciando novas cores.
Tchau, “P.A”
Obrigado mais uma vez por lembrar que aí era o lugar que não queria estar.
Não há nenhuma marca ou ferida nele.
Não mais.
De todos esses sentimentos, pelo menos um deve servir.
Me achei dentro dele, me descrevendo, me doendo, me sentindo...
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