quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Aquele velho blá blá blá de sempre
Tem tanta coisa estranha por aí. Estranho, mesmo, é termos
tantas cicatrizes em nossos corações e ninguém conseguir entender. No máximo,
percebem a sequela de um ou outro golpe, o descompasso da dor por um ou outro
corte. Mas o que realmente é, ninguém nunca vai saber.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
coisas que aprendi com a ausência.
Quando
cheguei já era tarde demais. Você havia juntado suas coisas, os sorrisos,
algumas dores e ido embora para o outro lado do mundo. Nem sei se coube tudo na
mala.
Se tinha levado alguma coisa que lembrasse todo o nosso tempo bom. Ou se o coração sentia algum desejo por menor que fosse de ficar.
Por um tempo acreditei que talvez você pudesse ter levado algum pedaço de lembrança guardada no bolso, ou escondida na palma da mão, só pra ter o porquê de olhar pra trás.
Se tinha levado alguma coisa que lembrasse todo o nosso tempo bom. Ou se o coração sentia algum desejo por menor que fosse de ficar.
Por um tempo acreditei que talvez você pudesse ter levado algum pedaço de lembrança guardada no bolso, ou escondida na palma da mão, só pra ter o porquê de olhar pra trás.
De uma
coisa tinha certeza, você levou um bocado de coisa que eu deixei crescer dentro do
peito.
Nunca soube de onde você tirou tanta coragem. Apesar de que eu sempre acreditei
nela.
E no
seu sorriso, e no seu bom coração. E nos seus olhos sorrindo. E no seu desejo
de ir.
Principalmente
em frente, pelo caminho que seu sonho a vida inteira escolheu.
Que o
amor nos perdoe, mas acredito que foi tudo culpa da saudade, das ausências, e
do tempo...
(principalmente quando se vai assim como você se foi.)
A
gente deve se perdoar pelo amor... mas saiba que não há mais o que amar.
Como
falei, foi tudo culpa da ausência, e do tempo, foi sobretudo por causa dele que
deixamos a vida aberta. Às vezes penso que foi culpa da ausência por não precisar alimentar prisões.
E foi
assim que permitimos que nossos caminhos fossem diferentes.
Eu ainda acredito que coração se reinventa...
E acredito que o tempo há
de vir sem pressa, acanhado, pra que se faça amor, pra que eu me encontre outra vez depois de um
tempo, se assim tiver de ser.
Eu ainda acredito que coração se reinventa...
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Não tenha medo.
O
mundo é tão grande que chega a
amedrontar, embora ele às vezes faça parecer caber na palma da
tua mão durante nossas conversas soltas pela madrugada. Além de achar lindo
vê-la pelo reflexo dos seus olhos e do seu coração, mesmo que algumas vezes fiquem
os dois cobertos pela poeira da vida.
Não
sei bem ao certo qual foi o dia, mas a impressão que sempre tive é a de que
você me trouxe um baú fechado de alegrias desde que chegou. E mesmo que
machuque às vezes, já que todo riso solto traz consigo um efeito consequência,
lhe abrirei os braços todas as vezes em que você partir e decidir voltar. E
sumir outra vez. E voltar de novo... porque as vezes você faz com que a vida
pareça ser assim. E acredito que o coração da gente (ou ao menos o meu) sempre
sabe, de um jeito meio torto, a quem amar.
Por isso
não se assuste com os anos que você já viveu, nem com o tempo que ainda falta,
ou com o tempo que há de curar suas dores. Não se assuste com a solidão, nem
com os seus sonhos. ou as suas tristezas. Não tenha medo dos dias de chuva. O
mundo não cabe na palma da tua mão, ele é bem maior que seu coração, mas não é
capaz de abraçar solidão, ausências e silêncios. Nem de enxugar mágoas. Nem de
aliviar saudades. Mas mesmo assim é bem maior do que a gente pensa. Mas nunca
vai ser tão grande quanto a alegria de dividir nossas conversas pela
madrugada, e o vento, os risos, o caminho, o passo, os fardos, a vida com você.
Porque assim tudo fica mais leve. E maior que isso ele nunca vai conseguir
ser...
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Send.
[escrita
em um dia qualquer de outubro]
Foi
bom vê-la dando aquele riso solto outra vez. Fazia tempo que teus olhos grandes
te impediam de enxergar todas as cores que o mundo te oferece lá fora e eu
sempre achei isso um desperdício. Tudo bem. Prefiro sim que às vezes a solidão
das cores frias te impeça de sofrer. mas convenhamos, que até solidão e dor
ficam mais bonita quando se sorri.
sei
também o quanto isso é difícil para você. Tantas lutas, tantas pressões, e uma
sensação estranha de querer sumir de si e não pertencer a lugar nenhum. E ainda
ter que suportar todo aquele barulho, acordar, sair sem o café, trabalhar,
estudar, voltar pra casa, dormir, acordar, fazer café... mas ainda há esperança
e você sabe. há sempre uma chance, e aquela pontinha de esperança em todos
esses teus silêncios. Mas não esqueça, nunca perca a fé, custe o que custar.
Aproveite as manhãs frias da última semana de mais um mês seu que chega ao fim,
Ester. Receba-o como um presente generoso de alguém que deseja que você seja
feliz até nos fins de tardes vazias de inverno. Vista polainas e cachecol
quando for a rua. Os dias têm sido frios aqui fora. E espero que continue
cuidando do seu coração...
Com
carinho,
Amador.
domingo, 6 de outubro de 2013
Eu te falei...
Eu sou
feliz, sabe?
Bem lá
no fundo. E você sabe que não vou gritar
sua felicidade por aí.
Sou
mais de sorrir do lado de cá. Daqueles risos que a gente fecha os olhos e faz
boca de palhaço.
É, as
coisas tomam rumo, eu te falei, era só mais um tempinho que o tempo precisava
pra te ver organizada, com base, com
força, e com fé.
A.Gouveia
A.Gouveia
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
(...) Sinto muito, mas...
Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com
aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro
da gente depois que eles se perdem. Agora foi a minha ficha que caiu: se eu de
alguma forma a tivesse de volta, ela não encheria o buraco que a perda dela
deixou.
J.G
J.G
Acontece, às vezes...
Acontece,
às vezes, de a gente se sentir vazio de alma, vazio de amor, vazio de um monte
coisa e, acabar não tendo pra onde ir.
Você
sabe: pessoas demais, jeitos e roupas
iguais, mas não há ninguém semelhante à essa solidão pesada. São nessas
horas que a gente silencia o peito. coloca uma música bem leve. e vai pensar.
ou escrever. ou ler um livro que ficou pela metade há tempos na estante, junto
a tantos outros ainda não lidos.
Não
sei se foi culpa do amor ou a falta dele, ou se é coisa da idade [como dizem
por aí que pode ser] ou se é nosso jeito de escolher a tristeza até quando o
outono vai embora.
Vai
ver, preferir não sentir, ou não criar expectativas seja um jeito de se
ausentar.
Às
vezes é como milagre, sabe? Um piscar de olhos e pronto: O ar já não pesa
tanto, se vê o lado de fora, esse lugar que, ao menos de início, parece não ter
espaço pra toda essa bagunça e esses vazios de sabe-se lá o quê que andou
sufocando peito, que se instalou sem pedir licença e se guardou. Inicialmente
vem um sorriso sem jeito, e vai acontecendo assim, como mágica.
Essa
fase, essa esperança, esses silêncios, essa nova estação. cada dia, deixa a vida
menos pesada. Cada recomeço, uma pequena chance para silenciar, sorrir e preencher vazios. terça-feira, 24 de setembro de 2013
Por isso havia aquele vez em quando...
...
ali, a alguns quilômetros de distancia, depois do número 20, ela encontrou um
lugar tranquilo pra pensar.
Ela,
que havia aprendido a não viver de metades, já não reconhecia os inteiros.
Arriscava
viver como se nada faltasse.
Chegou
a pensar que talvez estivesse na vida errada.
E que arriscar
ou não, terminaria levando ao mesmo vazio.
...
vazio de alma, vazio de amor, vazio de um monte coisa.
Mas
ela sorria pra quem quisesse ver.
E chorava,
mas não gostava de falar como as coisas realmente estavam.
Ali, sentada
a quilômetros de distância, ela encostou a cabeça embaixo da árvore e suspirou.
Suspirou
pra aliviar o peso das costas, pra tentar fugir desse preto e branco, pra
tentar sonhar um sonho bom e retido, pra não repensar nos caminhos que
escolheu.
Ela doía
por dentro, mas era difícil perceber.
E se permitia
sofrer por dentro, chorava de vez em quando e continuava fingindo não sofrer.
Isso
ela sabia de cor.
Teve
vontade de cessar algumas vezes.
Mas se
não saísse para ver beija-flores todas as manhãs, só veria a primavera outra
vez daqui 365 dias.
Por
isso ela decidiu ficar de pé.
Por
isso ela vestia um sorriso bom de se ver, mesmo chorando por dentro.
Por
isso ela decidiu jogar fora seus textos e começou a colecionar solidão.
Era
outono quando tudo foi embora.
Agora
já é primavera e tudo! e quase nada...
...
mudou.
A.Gouveia
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Indo embora do que já não dá pra sentir mais.
Coloquei na mala aquela camiseta regata branca que você
tanto gosta. Estou levando o tênis preto também... você diz que os dois
combinam tanto que, apesar de não concordar com você, resolvi considerar. Acho
que embarco para Argentina na próxima semana. Você sabe que não sei falar
espanhol, mas aprendi um pouco com as videoaulas, com os PDfs e com o Google
Tradutor. Comprei um dicionário também... Não te contei antes porque fiquei com
medo de você querer juntar dinheiro e vender os livros e os seriados pra ir
também e definitivamente, Argentina não combina com você. Nem Bariloche, nem
Porto de galinhas, nem essas paredes, nem Eva Peron, nem Eu. Como pude não
perceber desde o inicio que a gente não combina? Como pude empurrar com a
barriga por tanto tempo? Talvez seja como você mesma diz, eu não tenho muita
noção de tempo, afinal, até as horas eu confundo um pouco! Essa coisa de 9h ser
21h, e tal, e também confundo os ponteiros. Não sei pra quê tantos! Acho que
quando a gente sente que deve ir, a gente simplesmente vai. Não precisa dos
ponteiros pra indicar segundos, minutos, ou as horas. Acontece que tudo isso me
prende e, não me deixa ver se lá fora é dia ou noite. Aí me dá uma preguiça de
chegar até a varanda e ouvir todos aqueles barulhos que me enlouquecem tanto!
Ultimamente, tem sido inverno todos os dias dentro de mim. E essa coisa de você
não me deixar ir tem me matado aos poucos, talvez seja costume, mas passa, vai
passar, sempre passa.
A.Gouveia
domingo, 1 de setembro de 2013
Se cuida....
"Comprei
uma cama nova.
Outro
dia arrumei o quarto e mudei tudo de lugar.
A
gente cruzou agosto num compasso bom.
Ah, setembro tem cheiro de coisa nova, de riso solto...
Deve
ser a nossa vontade de mudar.
E
deixa comigo... que o sorriso aqui ainda
continua o mesmo. "
-
Anderson Gouveia
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A estranha construção do eu.
Sem interesse. Sem
maldade. Sem vantagem.
Desde a década de 80 estragando tudo e decepcionando pessoas.
Desde a década de 80 estragando tudo e decepcionando pessoas.
(Dedinho)
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
1° dia. (Recomeço)
Era inevitável, sempre deixava o coração solto, leve, num
compasso bom. E era de se esperar todo esse sorriso. Deve ser porque é mês de agosto, chove
bastante, e não faz frio dentro peito.
Chega até a ser engraçado ver inverno fora
e o coração em pleno verão. Uma coisa é certa: as portas estavam abertas,
pra viver paixão e todo aquele espetáculo íntimo.
A.Gouveia
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Tenho medo de ter desaprendido o jeito.
.
Existem dias que nos exigem força e fé.
hoje
foi um deles.
O
relógio já marca 23 horas e 49 minutos.
e, até
agora, ainda não tenho ideia se venci.
(A.Gouveia)
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Oito
Entrou.
Deixou
as portas e as janelas abertas.
Deixou
que o vento refrescasse a vida, se permitiu ser feliz a partir desta manhã de
agosto.
Só
esqueceu de avisá- la que ainda era muito cedo pra ficar.
A.Gouveia
domingo, 4 de agosto de 2013
Ah, seu moço. [ 2 ]
- Como assim?
- Acho que sempre depositei amor nas
coisas erradas, enquanto as certas poderiam estar ali, do meu lado e eu cego
não percebi.
- Entendo.
- Não. Ninguém consegue entender. Nem
mesmo eu consigo entender. Apesar de... eu sei que lá fora está perfeito e que
faz dó ficar triste em um dia tão bonito. Então decidi sorrir.
- Fico feliz ao ver você voltar a
sorrir. Quem sabe até você possa se apaixonar de novo, e que dessa vez que seja
pelo certo, não é?
- Não. Não sei. Não vou pensar sobre isso. As coisas andam bem assim
e são tantas coisas pra viver e ainda ter que dividir! Não sei se consigo.
- Então você ficará só?
- Não! Tenho meus amigos, e minha
família...
- Mas e o amor?
- Continuo amando, amo todos eles...
- Me refiro a outro tipo de amor.
- Ah, é que sempre achei que esse tipo
de amor trás mágoa, e machuca.
- Isso é triste.
- Você vai se acostumar!
- Não. Não quero me acostumar.
- As vezes acho que eu também não quero.
- Então, não se acostume!
- Ah, acho que isso já faz parte de mim.
- Você é muito confuso!
- Eu disse que você não entenderia. Mas
então talvez eu tenha conhecido alguém, num desses dias em que resolvi olhar
para o lado.
- Sério? E aí?
- Uhuuum. Mas prefiro não contar.
Costumo perder tudo aquilo que amo, então prefiro deixar as coisas como estão.
A.Gouveia
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Nota ao leitor
Às
vezes é assim: o ar pesa, tudo enche, tudo cansa, e esvazia de vez, e termina
perdendo um pouco o sentido. Até que todas aquelas coisas que a gente andou
planejando um dia, se realizam por metades.
Então
nos perguntamos: "por que não por inteiro?" ou "por que isso e
não aquilo?".
Não
sei se há uma lógica nisso tudo, assim
como encontro nos problemas matemáticos que me rodeiam.
Hoje
pela madrugada, uma amiga veio me contar que uma amiga dela gostou do
"Momento Lápis Papel",falou que ando ausente, e que tem o achado um
pouco triste ultimamente.
Fiquei
sem saber o que dizer... porque no fundo sei que ela não mentiu.
Então
eu prometi escrever coisas um pouco mais felizes daqui pra frente.
Mas
vez ou outra as tristezas aparecerão por aqui, pois elas fazem parte de mim e
não posso evitar.
Talvez
eu tenha andado cansado mesmo!
Cansado
da correria, cansado dessa bagunça, cansado de algumas pessoas, cansado de
esperar sempre por algo que não vem.
Daí
lembro que aprendi a caminhar sem pressa, e a ver bem com o coração...
As
manhãs de sol; os almoços com a Anni, Ana, e a Lú; as tardes no trabalho; o
lanche na padaria com amigos; o tchau da Rebeca pelo vidro todas as tardes; a
caminhada na praia no fim do dia, depois do trabalho com a Anni, e a Nati; fica
claro que essas pequenas coisas bastam pra me fazer sorrir.
Hoje
a noite, e só pra completar o meu dia de tantas surpresas, duas senhoras bem
velhinhas sentaram ao meu lado no banco em frente ao mar.
Falaram
sobre o avô jornalista, sobre a beleza de escrever, e sorriram...
E
sem que eu desse uma palavra sobre cansaço ou tristeza, uma delas olhou para
mim e disse: "Está cansado? Ou está triste? Se for cansaço, durma bem
quando chegar em casa. Se for tristeza, espero que passe logo. Mas não se
permita entristecer por outras pessoas. Apenas fique triste por você hoje. Você
perceberá quantos motivos tem pra ser feliz. E irá sorrir de verdade."
Assim
que ela silenciou, o seu filho chegou e elas se foram.
E eu ainda estou pensando em todas as palavras
que ouvi...
Me
despedi num sorriso e arrisquei um 'prazer em conhecer'.
Não
sei se voltarei a vê-las em alguns desses bancos em frente ao mar.
Algum dia quem sabe... quando o coração
precisar ouvir certas verdades que arrancam suspiros e fazem olhar pra frente e
viver.
Isso
não mudou meu cansaço, nem meus enganos. Mas como disse o Ilkerson:
"Algumas
vezes é necessário se enganar para tocar a vida.
Não
é bom sofrer por todas as coisas que acontecem de errado, então a gente finge e
toca o barco. E chegará uma hora que toda essa bagunça acumulada irá brotar.
Mas ainda assim, é melhor que sofrer sempre".
Me
desculpem se O Momento Lápis Papel tem andado um pouco ausente ou um pouco
triste.
Nos
últimos dias acho até que ele andou meio feliz.
Vai
ver... é só questão de tempo.
(A.Gouveia)
sábado, 27 de julho de 2013
O mundo é pequeno demais pra mim. (1)
Dizem que nasceu antes do tempo, numa dessas
noites bem frias de agosto, em que não se consegue sair de casa sem casaco para
proteger o corpo. Não havia estrela no céu. Assim como também não havia solidão
nos olhos ou palavras que fizessem algum sentido. Cresceu assim. Preferia que
fosse verão, claro, mas como costumava dizer, “a gente não escolhe quando
chegar e nem tem coragem suficiente pra decidir quando partir”.
Nunca foi de reclamar da vida,
nem foi de criar muitos sonhos ou expectativas. Gostava mais de agir, superar,
se permitir ser, e ser. Era feliz de um jeito meio torto e só. Quando criança,
não pensava em envelhecer. Achava realmente que era o Principezinho, e que sumiria ao invés de morrer, apesar de nunca ter tido medo disso. E foi se permitindo ser, deixando o caminho ser traçado, no
compasso dele, com todas as conseqüências e docilidades que isso pudesse trazer.
Era dessas pessoas que carregam um peso enorme nas costas e vive sorrindo. Aprendeu a sorrir arrancando sorrisos de onde só havia tristeza, e era feliz por semear o riso. Mas era dessas pessoas que costuma
chorar em público e que carrega a ternura nos olhos. Não tinha pressa de viver,
era sempre em passos leves, até porque sabia que quanto mais adiasse a
vida, acabaria mantendo distancia do amor, da dor, do fim.
Tinha
dias, no entanto, em que o coração entristecia e queria partir. Ir pra qualquer
outro lugar que pudesse lhe trazer alguma novidade.
Perto ou distante. Não importava. (A.Gouveia)
Continua...
♪ ♫ ♩ ♬ Uma canção pra acompanhar o texto.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Moleque, se joga!
Andei uns dias entristecido, mas fico feliz quando penso que seu coraçãozinho está ao lado de Deus.
E foi isso. Fui ali e voltei cheio de planos e sonhos.
Aliás, pensamentos a mil. (O que não tem me faltado.)
Já faz algum tempo que tenho deixado minha cabeça ocupada com tudo aquilo que realmente me interessa.
Confesso: dá um trabalho enorme ser gente grande.
Por uns instantes pensei estar enlouquecendo...
Aí chega meu amigo um tanto bonitão, Todo malhado, dois filhos, esposa, uma casa e um trabalho pra cuidar e me fala: Moleque, já és independente, se joga!
Cria um romance e se Joga. Vive e não sufoca.
Aceitei a dica e me joguei, no mundo, nos meus planos, nos meus sonhos!
Acreditei no que a minha imaginação sempre cansou de insistir, e eu bestão, não aceitava.
Resolvi arriscar e o primeiro passo foi dado! Agora é só remar e esperar que a correnteza da sorte também ajude!
Posso contar uma coisa meus amores? O Anderson de hoje, que em breve completará 20 e poucos anos, começa - de fato - a ver a vida com outros olhos.
"Obrigado por me emprestar seu sorriso para eu achar graça na vida."
Tati B, sua linda!
A.Gouveia
E foi isso. Fui ali e voltei cheio de planos e sonhos.
Aliás, pensamentos a mil. (O que não tem me faltado.)
Já faz algum tempo que tenho deixado minha cabeça ocupada com tudo aquilo que realmente me interessa.
Confesso: dá um trabalho enorme ser gente grande.
Por uns instantes pensei estar enlouquecendo...
Aí chega meu amigo um tanto bonitão, Todo malhado, dois filhos, esposa, uma casa e um trabalho pra cuidar e me fala: Moleque, já és independente, se joga!
Cria um romance e se Joga. Vive e não sufoca.
Aceitei a dica e me joguei, no mundo, nos meus planos, nos meus sonhos!
Acreditei no que a minha imaginação sempre cansou de insistir, e eu bestão, não aceitava.
Resolvi arriscar e o primeiro passo foi dado! Agora é só remar e esperar que a correnteza da sorte também ajude!
Posso contar uma coisa meus amores? O Anderson de hoje, que em breve completará 20 e poucos anos, começa - de fato - a ver a vida com outros olhos.
"Obrigado por me emprestar seu sorriso para eu achar graça na vida."
Tati B, sua linda!
A.Gouveia
terça-feira, 16 de julho de 2013
Momento "eu sou assim" de ser.
Estou sumido, eu sei, mas é por um bom motivo (um não, são vários!)
Quero apenas comunicar que em breve eu volto ao blog e quem sabe, com novidades!
See you!
Quero apenas comunicar que em breve eu volto ao blog e quem sabe, com novidades!
See you!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Love in the Afternoon
É tão estranho os bons morrem jovens...
Assim parece ser quando me lembro de você que acabou indo embora.
Cedo demais...
Quando eu lhe dizia: "Eu me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada."
Você sorriu e disse: "Eu gosto de você também."
Só que você foi embora cedo demais...
Eu continuo aqui com meu trabalho e meus amigos e me lembro de você em dias assim... Dia de chuva, dia de sol.
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos, vai em paz!
Era assim todo dia de tarde a descoberta da amizade...
Até a próxima vez...
É tão estranho... os bons morrem antes, me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais...
E cedo demais...
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis só não aprendi a perder e eu, que tive um começo feliz do resto não sei dizer.
Lembro das tardes que passamos juntos, não é sempre, mas eu sei que você está bem agora.
Só que este ano o verão acabou cedo demais...
*Essa vai pra você. *-*
(Renato Manfredini Júnior)
Assim parece ser quando me lembro de você que acabou indo embora.
Cedo demais...
Quando eu lhe dizia: "Eu me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada."
Você sorriu e disse: "Eu gosto de você também."
Só que você foi embora cedo demais...
Eu continuo aqui com meu trabalho e meus amigos e me lembro de você em dias assim... Dia de chuva, dia de sol.
E o que sinto não sei dizer.
Vai com os anjos, vai em paz!
Era assim todo dia de tarde a descoberta da amizade...
Até a próxima vez...
É tão estranho... os bons morrem antes, me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais...
E cedo demais...
Eu aprendi a ter tudo o que sempre quis só não aprendi a perder e eu, que tive um começo feliz do resto não sei dizer.
Lembro das tardes que passamos juntos, não é sempre, mas eu sei que você está bem agora.
Só que este ano o verão acabou cedo demais...
*Essa vai pra você. *-*
(Renato Manfredini Júnior)
sábado, 13 de julho de 2013
Coração apertadinho. ( Vó )
Essa semana Mãe me falou por telefone, que Vó está parecendo entregar os pontos.
Passa os dias deitada no quarto orando entre uma cochilada e outra, levanta só para comer
(quando come), tem dito poucas palavras, não tem sentado na varanda para ver a rua e o dia.
Dia desses entre uma conversa e outra falou que anda muito cansada.
Ao contrário de muitas pessoas com seus quase 100 anos, Vó nunca falou em morrer.
Sempre teve força suficiente para encarar AVC, cirurgias no intestino, diabetes, feridas que não cicatrizam na pele já muito frágil, uma cadeira de rodas, dores nos joelhos e nos ossos que os médicos de uns dias pra cá disseram que não conseguem encontrar solução.
Emagreceu bastante, mas enfrentou com bom humor a necessidade de usar uma sonda para se alimentar, usou bengala por uns tempos até se lembrar que ainda tinha força suficiente para andar sozinha, mesmo se escorando nas pessoas e nas paredes...
Lembro dos biscoitos guardados no pote, sempre prontos com chá que ela me oferecia.
Lembro ela guardando bem escondido, as cartas e desenhos que eu fazia e que ela adorava!
Mas que ela não conseguia ler.
Lembro das plantinhas sempre bem cuidadas e os almoços de domingo sempre às 11 horas.
Lembro as lágrimas caindo dos olhinhos dela quando fiquei doente certa vez, e num abraço ela disse que daria tudo certo...
E agora Mãe vem me dizer que ela tem andado bem tristinha, até nos dias de sol.
E eu andei com muito medo de que a luz dela se apague, levando um bocado da minha também.
Porque ela, além de me guiar, é também a esperança que eu tenho.
Porque sabe diferir de tanta coisa, de tanta gente, ela nunca deixou de acreditar na vida, no amanhecer, em mim...
E eu, que coloquei os pés na estrada muito cedo, mesmo assim não me acostumei com esse compasso natural da vida, chorei de soluçar de saudade, de medo, de solidão...
Acontece que eu não sei o que fazer, o que pensar, o que dizer aqui dessa distância toda, sem poder vê-la todos os dias e ajudar a curar-lhe todo esse aperto e essas aflições...
Pedi a Deus um pouquinho de alegria pra esse dia vazio e nublado. Acho que ele preferiu me dar fé...
A.Gouveia
Passa os dias deitada no quarto orando entre uma cochilada e outra, levanta só para comer
(quando come), tem dito poucas palavras, não tem sentado na varanda para ver a rua e o dia.
Dia desses entre uma conversa e outra falou que anda muito cansada.
Ao contrário de muitas pessoas com seus quase 100 anos, Vó nunca falou em morrer.
Sempre teve força suficiente para encarar AVC, cirurgias no intestino, diabetes, feridas que não cicatrizam na pele já muito frágil, uma cadeira de rodas, dores nos joelhos e nos ossos que os médicos de uns dias pra cá disseram que não conseguem encontrar solução.
Emagreceu bastante, mas enfrentou com bom humor a necessidade de usar uma sonda para se alimentar, usou bengala por uns tempos até se lembrar que ainda tinha força suficiente para andar sozinha, mesmo se escorando nas pessoas e nas paredes...
Lembro dos biscoitos guardados no pote, sempre prontos com chá que ela me oferecia.
Lembro ela guardando bem escondido, as cartas e desenhos que eu fazia e que ela adorava!
Mas que ela não conseguia ler.
Lembro das plantinhas sempre bem cuidadas e os almoços de domingo sempre às 11 horas.
Lembro as lágrimas caindo dos olhinhos dela quando fiquei doente certa vez, e num abraço ela disse que daria tudo certo...
E agora Mãe vem me dizer que ela tem andado bem tristinha, até nos dias de sol.
E eu andei com muito medo de que a luz dela se apague, levando um bocado da minha também.
Porque ela, além de me guiar, é também a esperança que eu tenho.
Porque sabe diferir de tanta coisa, de tanta gente, ela nunca deixou de acreditar na vida, no amanhecer, em mim...
E eu, que coloquei os pés na estrada muito cedo, mesmo assim não me acostumei com esse compasso natural da vida, chorei de soluçar de saudade, de medo, de solidão...
Acontece que eu não sei o que fazer, o que pensar, o que dizer aqui dessa distância toda, sem poder vê-la todos os dias e ajudar a curar-lhe todo esse aperto e essas aflições...
Pedi a Deus um pouquinho de alegria pra esse dia vazio e nublado. Acho que ele preferiu me dar fé...
A.Gouveia
sábado, 6 de julho de 2013
Post it
E eu andei desejando tanto que você fosse feliz... De
verdade mesmo. Sem amarras, sem pesos, sem pressa. E que todo esse silêncio
terminasse em sorrisos, dos mais bonitos, desses que até Deus sorriu ao criar.
Porque a vida já foi dura demais com você. E eu entendo. Todo mundo precisa de
um pouco de silêncio, desacelerar, diminuir todo o compasso que o coração andou
construindo na contramão.
Como já falei, entendo teus limites, teus medos, e toda a complexidade que você andou carregando na caixinha dentro do peito.
... Que seu inverno seja feliz.
E aguarde... em breve eu te escrevo.
Como já falei, entendo teus limites, teus medos, e toda a complexidade que você andou carregando na caixinha dentro do peito.
... Que seu inverno seja feliz.
E aguarde... em breve eu te escrevo.
A.Gouveia
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Flashs
Isso aqui sou eu.
Sou essa confusão em textos bonitos pra te agradar, que carrega esse olhar sereno e quieto.
Sou bastante observador, adoro reparar detalhes, frases, textos, jeito, voz, sorriso, fé.
Sou essa confusão em textos bonitos pra te agradar, que carrega esse olhar sereno e quieto.
Sou bastante observador, adoro reparar detalhes, frases, textos, jeito, voz, sorriso, fé.
Adoro tudo que é brilhante, interessante, tudo aquilo que é
lindo em sua essência.
Esse aqui sou eu. O moço de sorriso curto, bobo, e sincero.
Que gosta de ficar junto sem sufocar, que adora caminhadas sem destino enquanto o dia termina, conversas sérias sobre avida pela madruga ou coisinhas bestas só pra passar o tempo.
Esse aqui sou eu. O moço de sorriso curto, bobo, e sincero.
Que gosta de ficar junto sem sufocar, que adora caminhadas sem destino enquanto o dia termina, conversas sérias sobre avida pela madruga ou coisinhas bestas só pra passar o tempo.
Como já disse... Sou muitas coisas, e uma delas é ser
observador.
E acredite, todos os detalhes me fizeram parar e prestar atenção em você.
E acredite, todos os detalhes me fizeram parar e prestar atenção em você.
A.Gouveia
terça-feira, 2 de julho de 2013
Um pouco do que não dá pra registrar
Certa vez disse Caio, algo parecido com: ‘Podia ser só amizade, admiração, carinho,
respeito, ternura, ou desejo. Com tantos sentimentos arrumadinhos com tanto
carinho na prateleira de cima, tinha de ser justo esse, meu Deus?’.
Acho que dá
pra entender um pouco do que se passa por aqui, ao mesmo tempo em que não tenho
tido tempo nem pra pensar sobre isso. A bagunça já está feita, os livros e os
textos estão espalhados pela cama, e é muito fácil se perder entre olhares e
palavras, abraços e sorrisos, e na calmaria de quando amanhece com sol. É. Acho
que você tem mexido comigo, um pouco mais do que eu geralmente me permito. Daí vez
em quando lembro do sorriso, principalmente nos dias sem noites dormidas. É.
acho que aprendi a escrever quando estou feliz, e mesmo diante dessa bagunça, ando
carregando um sorriso grandão que revela alguns segredos.
Os
melhores talvez.
Ando escondendo
vontades, e o calendário folhinha pra não saber qual dia é. Pura correia, tenho
perdido a hora. Mas sempre sorrio para o celular, é que fico ansioso quando
estou longe. Ouço a mesma música, ando relendo meus textos mais de mil vezes.
Guardo os melhores pra mim, os melhores textos e os olhares.
Ah, e
este aqui sou eu. Sem frases feitas ou fotografia bonitinha.
Os melhores momentos a máquina fotográfica jamais conseguiria registrar.
Os melhores momentos a máquina fotográfica jamais conseguiria registrar.
Já
ouviu falar no só se vê bem com o coração?
O
flash deve ser esse brilho todo...
A.Gouveia
A.Gouveia
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Esse é sem título.
“Houve um tempo, querida, em que você ainda mexia com ele,
pouco, mas mexia. Hoje, nada mais em ti o afeta, você é apenas mais alguém que
preenche o ambiente e causa barulho, gasta oxigênio, transmite calor. Apenas
mais alguém que aos olhos são paredes em branco. E isso te dói muito, eu sei.
Mas é isso, do mesmo jeito que você ama Raimundo cegamente, ele ama Maria
também. E Maria? Maria é burra.”
— D. Melo
Obrigado, Menina.
Eu andei sorrindo, seu Moço.
É bom
escrever pra você, Amador. Mesmo que não entenda a vontade de escrever para
alguém que não se vê mais e de quem some deixando resquícios de notícias. Mas
suaviza. Torna a respiração mais leve e deixa o coração num compasso mais
delicado. Deixa os dias mais claros e ameniza a espera por outra primavera.
Esse outono foi longo demais, não foi? Houveram dias em que pensei que seria
pra sempre assim e que a gente nunca mais conseguiria ver beija-flores, nem
sentiria a chuva tocar a pele com toda aquela sensação de quem sente a alma ser
lavada, nem as manhãs de domingo e o seu entardecer. Porque são por demais
melancólicos, lembram fotografias antigas os domingos de outono. Mas existe
algo bom nesses dias tristes e é a mesma coisa boa que a gente vê na solidão,
na dor ou quando o desejo cala. E você mais uma vez tentaria mostrar que não
existe sequer uma coisa boa nisso, mas te responderia que há sim, e que eu
chamaria “adultamente” de maturidade. Nós crescemos e aprendemos, porque
precisamos nos encontrar de alguma forma quando estamos só. Então sofremos. Dói
um pouco. Alivia. Desaparece. E é aí que aprendemos a enxergar com os olhos de
dentro. Criamos constantes. Simulamos probabilidades. A gente respira. Pensa. E
vê que a vida ainda pode ser doce mesmo quando tudo insiste em ser melancolia.
Não me
tranco em casa nem quando é inverno, você bem sabe. Gosto de ver pessoas e de
observar a rua, ambos em seus entardeceres. Penso que algumas delas (falo
apenas das pessoas desta vez), a maioria deixa passar despercebido. Não consigo
culpá-las, sabe. No mais, viver é isso, não é? Uma montoeira de coisas
desconhecidas, passando rapidamente diante dos olhos, o tempo todo, e ficamos
sem conseguir agarrá-las. Não quero que seja assim pra sempre, Amador. Sempre
deixei claro, e combinamos em meio as nossas conversas que seria diferente,
apesar de. E confesso que eu prometi (cheia das minhas convicções), que seria.
Por isso ando economizando palavras, aparições, sentimentos, um sorriso aqui,
outro ali,. Pra que eu saiba sentir quando chegar a hora. E vou ver você durante esse inverno. Esse inverno. Daí, se quiser, pode vir comigo pelas
outras estações, que já sei de cór, escala e cor definidas pra passear por
elas. Sim Amador. Eu sei que não é tão simples. Mas a gente andou aprendendo a
caminhar só.. E aos poucos tudo vai se ajeitando. E eu acredito cheia de uma
esperancinha tímida de tão boba, como essa paz que tenho em lhe escrever. Em
breve a gente se vê, seu moço.
A.Gouveia
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Uma carta para Ester.
Junho de 2013.
Acho
que você não se deu conta que seu outono andou chovendo mais que o normal.
Andou molhando o chão, corações, e você; [que silenciosamente] se deparou com todas aquelas expectativas que ficaram guardadinhas na estação passada. Eu sei que você andou se esforçando bastante pra que tudo pudesse ter sido diferente e chegou realmente a crer que pudesse ser...
Mas aí deu nisso... Acabou juntando dores, mágoas.
Sem perceber ficou vendo a vida passar pela fresta da janela, outras vezes vendo da varanda a vida lá fora como se fosse filme.
Andou molhando o chão, corações, e você; [que silenciosamente] se deparou com todas aquelas expectativas que ficaram guardadinhas na estação passada. Eu sei que você andou se esforçando bastante pra que tudo pudesse ter sido diferente e chegou realmente a crer que pudesse ser...
Mas aí deu nisso... Acabou juntando dores, mágoas.
Sem perceber ficou vendo a vida passar pela fresta da janela, outras vezes vendo da varanda a vida lá fora como se fosse filme.
Eu sei
que viver nunca será fácil.
Às
vezes dói. Eu sei...
Não
sentir que o coração está bem te corrói.
Às
vezes a aflição te guarda, outras vezes tu é quem guarda as aflições.
Que a
frieza, ela te recompõe.
Mas
presta atenção no que vou te falar! Sexta-feira a estação vai mudar e o ciclo
estará pronto pra recomeçar, apenas se assim você consentir... e deixo escapar
que não queria que você consentisse.
Ao menos dessa vez. E que extraísse bem lá do fundo do coração, uma força de reinício.
E que fosse feliz. Mas bem feliz meeesmo!
Ao menos dessa vez. E que extraísse bem lá do fundo do coração, uma força de reinício.
E que fosse feliz. Mas bem feliz meeesmo!
[Rodeada pelos
clichês do "custe o que custar" e do “Seja o que Deus quiser”].
Que
saísse um pouco mais de casa. Que participasse mais da vida.
Que
tivesse mais amor [próprio dessa vez].
Eu
volto quando for verão, Ester.
Até
lá, aqueça as mãos. E congele esses lamentos, como pequenos torrões de açúcar.
Quero
ver você sorrindo da próxima vez...
Com esperança,
Amador.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Reticências
Senti
sua falta o dia todo!
Dessas
ausências que insistem em doer, e acabei me dando conta que não sentia esse
tipo de coisa a bastante tempo. Às vezes você precisa sumir um pouco e eu
entendo.
Aí desejei tanto que dessa vez fosse um pouco diferente!
Mas
a única coisa que consegui dizer foi que comigo as coisas estavam indo bem.
Porque
você já estava pensativa demais pra eu ficar também.
E
a gente bem combinou que qualquer dia desses nos veríamos. .
E
que nos dias ruins nos quais fosse preciso concertar o coração, eu mandaria
todos os sorrisos do mundo via blogspot ou pelos correios.
Pra
que você melhorasse.
Esta
manhã eu descobri que gosto um tanto de você. De verdade.
Porque
apesar dos dias tristes ou dos suspiros à tardinha, e desses que dou agora
enquanto escrevo, você me faz bem.
Durante
as conversas bobagens você me aproxima do que sou de verdade e me faz pensar no
que poderíamos ser.
Não
tive tempo pra contar da falta que tu fez.
Ou da vontade que tive de fazer o tempo voltar, e te ver sentada ali pertinho.
Não
disse também que torço muito pra que você seja feliz. Devia ter dito, não é?
Você
fez as coisas parecerem tão mais simples desejando isso pra mim!
Então,
o que me resta é enviar por aqui todos os meus melhores sorrisos pra você.
Porque
já tá meio tarde pra enviar pelos Correios e ando sem tempo livre durante a
semana, além do mais, aqui tudo é distante.
E
não fique preocupada caso eu fique sem sorriso, já que enviei todos eles pra
você.
Nem
se sinta culpada se eu não sorrir amanhã, e nem depois...
É
só eu viver mais uma daquelas minhas histórias engraçadas que acabo encontrando
outros sorrisos por aí. E tenho certeza que você precisava mais deles do que eu,
já que me acostumei a ficar meio tristonho de vez em quando.
Mas
te ver sem sorrir é quase um pecado pra mim. Desses que entristeceria até Deus.
Então
dê um sorriso, fique bem feliz!
Hoje
eu queria ser bem profissional, pra roubar tudo que deixa triste, tudo que te
machuca.
Mas
não sou.
A
única coisa que consigo fazer é estar presente, e te ouvir.
E
mentir vez em quando omitindo a vontade que tive de te beijar àquele dia.
Só
pra você acreditar que não estive pensando nisso.
Certamente
você não pensou nisso. Se pensou, fingiu tão bem quanto eu.
Eu
chego já, ou melhor, no tempo certo.
Enquanto
isso, receba os meus sorrisos...
Eles
não usarão a porta, mas entrarão pela sua janela e você vai sorrir também.
Tenho
certeza que sim.
A.Gouveia
domingo, 9 de junho de 2013
Termina aqui a história que nunca começou. (1)
Alguém sempre dará um jeito de bagunçar seu coração,
Menina. Mesmo que isso passe despercebido entre os sorrisos e o “amor” que eles
dizem sentir. Sempre te roubarão a leveza, a mania de sorrir com os olhos, e um
pouco da paz que tu carregas. Mesmo que não percebam o dano que possam causar a
quem só aprendeu [em oração] a pedir perdão [e a perdoar]. Não estarão interessados em saber que sempre
chove nos seus planos. Nem perguntar quantas coisas você teve de desistir pra
chegar até aí, onde está agora. Não vão tentar saber sobre quantos dragões
diários você andou matando. Nem sobre quantos permanecem vivos. Porque você
assim consentiu, deixou ficar. Não prestarão atenção nas miudezas que carregas
[Pois nessa vida muita gente vive correndo demais ... Sempre urgentes demais]
Não saberão do teu amor [por achar, que pelo andar da carruagem, ele deixou de
existir]...
A.Gouveia
A.Gouveia
sábado, 8 de junho de 2013
Na varanda.
Às vezes aquilo era tudo, aquelas noites no Facebook,
somadas a sms. Costumávamos conversar sobre tudo sempre tarde, ficava muito
tarde e aí mais tarde e aí bem tarde ainda e enfim para a cama com a vista
cansada e vermelha de tanto olhar o monitor de tão perto, pertinho, para não
perder uma palavra sequer, porque quem iria se importar com o meu cansaço pela
manhã durante a aula sem você. Quem mais sentiria falta dos seus sumiços? Quem
mais olharia você sem pressa? Eu abriria mão de qualquer dia, todos os dias,
por essas longas noites com você, e foi o que eu fiz.
A.Gouveia
A.Gouveia
quinta-feira, 6 de junho de 2013
A milhas e milhas de qualquer lugar.
Te vejo sábado! você gritou, como se tivesse acabado de
descobrir os dias da semana.
A gente achou que tinha tempo. Eu acenei mas não podia responder, porque finalmente tinha me permitido sorrir tanto quanto eu queria a tarde inteira, a noite inteira, cada segundo de cada minuto com você. Que merda, acho que eu gostava de você.
A gente achou que tinha tempo. Eu acenei mas não podia responder, porque finalmente tinha me permitido sorrir tanto quanto eu queria a tarde inteira, a noite inteira, cada segundo de cada minuto com você. Que merda, acho que eu gostava de você.
(D.H)
quarta-feira, 5 de junho de 2013
É isso!
No fundo alguns escritores sonham que àquela pessoa seja apaixonada por ele, assim como é por seus textos. Então já que você vez ou outra aparece por aqui pra tentar diminuir a dor dentro do peito, eu aproveito e digo que...
"Eu gostaria de lhe agradecer pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou.
Pela sua capacidade de me olhar devagar, já
que nessa vida muita gente já me olhou depressa demais".
terça-feira, 4 de junho de 2013
Porque apesar de...
Eu nunca quis te magoar. Você sempre foi tão forte, tão
cheio de direção e planos, e eu frágil com a minha vidinha complexa demais! E
agora ando vendo você aí, triste pelos cantos, juntando suas coisas uma a uma,
dizendo que não tem pra onde ir e isso me entristece. Eu também não tenho ideia
de onde ir, ando perdida. Sempre estive. Tanto que sempre que inutilmente
precisei ficar foram as vezes que tentei fugir de mim a pé. Acontece que me dei
conta que te ligava só pra encontrar alguém que me impedisse de fugir pra lugar
nenhum. E você sempre usou de firmeza para segurar a minha mão e sempre me disse
coisas tão bonitas! Lamento ter te entristecido tanto... mas tem coisas na vida
que a gente não escolhe. Acho que vou fazer o que mais soube fazer em minha
vida inteira que é sumir um pouco, será melhor para nós. Porque apesar de, eu
não saberia de fingir felicidade e sentimento ao seu lado. Minha vida é
complexa demais pra você entender. Fica bem, te desejo um amor e um sorriso
estampado no rosto. Você não me entenderia nessa, e nem qualquer outra...
(A.Gouveia)
(A.Gouveia)
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