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sábado, 14 de janeiro de 2012

Anônimos


Abrimos os olhos, e pra onde quer que a gente olhe vemos rostos pensativos, passos rápidos. Dezenas, centenas de pessoas. 
Algumas delas devemos ter visto várias vezes. Mas nunca percebemos. 
Engraçado... Pra nós, elas não são NINGUÉM. 
E nós não significamos nada para elas também. 
No cinema, no ônibus, na faculdade. 
No Show, no bar, na rua, ou num parque. 

Todos esses anônimos partilhando a nossa realidade. 
Como assim, a nossa realidade?
Alguém já parou em algum momento e se perguntou o quanto essas pessoas poderiam significar pra nós, caso elas fizessem parte de nossas vidas? 
Alguém já parou para pensar no que estas pessoas que acabaram de passar por nós já viveram? 
No tanto que nós poderíamos aprender com elas? 
No que elas poderiam aprender com a gente?

Nós poderíamos ser grandes amigos, colegas de trabalho, ou de sala. 
Vizinhos, amantes ou até Inimigos.
Mas, é só algumas delas nos pedirem licença, e BUUMMM, nós sairemos do caminho.

É estranho pensar assim.
Assim como também é interessante, 
Talvez seja realmente esquisito. 
Às vezes deveria bater com mais frequência essa consciência de que não somos o centro do mundo.

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