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terça-feira, 16 de agosto de 2011

(...) Divagações sobre uma conversa.




Olho para a entrada. Tenho de escolher entrar ou ficar do lado de fora. Sei que entrar me causará medo, ficar do lado de fora me causará aflição, que na verdade vai dá na mesma coisa, já que aflição, nada mais é, do que o mesmo medo que sinto, só que com outro nome. Veja bem, o medo é o adversário número 1 do amor; são emoções que nunca conseguirão ficar juntas nem por um segundinho se quer: - uma sempre anulará a outra. E essa é a única dica que eu posso lhe proporcionar. A moral da história é esta: Se o amor decide ir, então o medo ficará emperrado. Caso o amor acolher e quiser conversar, então o medo discutirá e causará repulsa. Quando o amor desobedecer regras, então o medo cultivará a permanência de todas. Em toda essência o amor simplesmente dá, mas o medo apenas emprestará. Amor será sempre suave, delicado e tranquilo como uma manhã de domingo enfrente ao mar depois do primeiro raio de sol, o medo sempre estará ao lado do tempo, mostrando que a todo momento pode surgir, ele será antigo como um museu. No amor a gente simplesmente se entrega, e no medo a gente simplesmente se poupa. 

- Todos vão lhe dizer que tudo vai ficar bem. Mas apenas uma pessoa fará com que realmente fique, e dirá também que querer já é um motivo suficiente para tentar.