Tenho estilo próprio e marco e
desmarco horários, chego atrasado, esqueço de almoçar...
Eu sou esse carinha
metido a besta e que vive sorrindo.
Que quer mais é que o tempo pare, pra
conseguir viver muito mais tempo e ser muito mais feliz.
(A.Gouveia)
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Uma saudade bonita
Hoje me
peguei pensando no quanto a gente teve um tempo bom em meio a tanta coisa ruim.
Confesso, às vezes sinto saudades... uma saudade bonita. Temos uma
ligação que não é de hoje, que não é mais saudável, e que ficou bastante tempo
num vai e vêm. Ainda acho que pelo menos todas àquelas coisas boas que traziam
sorrisos deveriam permanecer... Só pra deixar os dias e o que
ficou mais bonito. Sei que já fomos felizes, que já brigamos
muito, e que ficamos imóveis, sem emoção, apenas olhares, outras vezes nem isso
havia. Confesso, às vezes sinto saudades. Foram sorrisos sinceros, olhares
cheios de ternuras e abraços que se faziam repousar. Afinal a nossa história
não é de hoje e tão pouco acaba aqui. Mas eu sei que aos poucos, como
fotografia antiga, você vai perdendo a cor... até sumir... de mim.
(A.Gouveia)
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
1° mês
Bom...
Faz um tempo que a gente não se vê, então decidi
vir aqui contar o que andou se passando aqui dentro. Algumas coisas perderam a
graça, o charme e o encanto. Depois outras perderam o posto de primeiro lugar,
aquela exclusividade, e toda aquela possibilidade de sorriso que já não são capazes de
causar... Andei conhecendo alguns sorrisos também. Ah, alguns lápis perderam a
ponta, e comprei uma nova agenda para escrever coisas sobre o que o coração
andou sentindo. E como você bem sabe, eu sumi um pouco, fiquei no meu
canto. (Porque pensar na vida faz bem, deixa o coração mais leve, mais solto.) Não telefonei, não respondi as Sms,
e nem os recados da caixa postal. Por um pouco de preguiça, ou talvez por um
pouco de vontade de evitar aquelas pessoas que queriam saber o tempo todo se eu
estava bem. Eu estava, enfim.
(A.Gouveia)
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Tipo chuva de verão
Acontece que nós sempre fomos urgentes, Meu Bem...
O sorriso teve até um tempo bom, e nem choveu tanto assim.
Mas foi tipo chuva de verão, passou rapidinho.
(A.Gouveia)
O sorriso teve até um tempo bom, e nem choveu tanto assim.
Mas foi tipo chuva de verão, passou rapidinho.
(A.Gouveia)
Paper clips and crayons in my bed ♪♫♩♫
Achei ironia
do destino o momento que aquela música tocou, as coisas haviam parado por um
instante.
Quando todos
naquela cafeteria resolveram dar uma trégua nas gargalhadas que acompanhavam
todo aquele falatório e decidiram ocupar suas bocas com outras bocas. Quando
toda avenida, sem que ninguém percebesse, paralisou e ficou silente como se
concedesse ao refrão, aquelas palavras encantadoras soando docemente, que um
dia já me trouxeram boas lembranças e até mesmo aqueles suspiros de saudade, do
que talvez tivéssemos ou do que teríamos tido,
coisas que suavemente quiseram ocupar espaço naquela cadeira vazia.
Um sorriso
perdido que vinha do outro lado da multidão, disse: Linda música, não é?
Dei mais um gole no chá, um meio sorriso e sutilmente respondi: Antigamente ela não me dava enjôo.
(A.Gouveia)
domingo, 25 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
Com alguns sorrisos guardados no bolso
Um texto inacabado que poucos até então souberam compreender... Uma
menina comum, que sonha pra tentar viver. Que sonha pra se encontrar e se entender. Que tem medo escuro, que acredita em
anjos, E que vive a espera da estação perfeita. Que com fé há de chegar. Não importa
por quantos outonos tenha que passar.
Às vezes o coração se embaralha, se desgasta. Fica ali no cantinho, assustado com olhos arregalados meio sem entender o que anda acontecendo, mas ainda assim, suporta até alguns sustos, e as vezes um ou outro machucado. Ali num canto marrento como uma criança fazendo bico, espera ... Porque por "esta" primavera valerá a pena... E esperar é o que ela tem aprendido a fazer...
E ainda tem aquele trecho que o Caio Fernando vivia repetindo naqueles dias que só restava silêncio e fé ... [Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também.] ...
Então ela vai remando, sempre, e levando a vida, em sorrisos leves... Custando o que custar.
Às vezes o coração se embaralha, se desgasta. Fica ali no cantinho, assustado com olhos arregalados meio sem entender o que anda acontecendo, mas ainda assim, suporta até alguns sustos, e as vezes um ou outro machucado. Ali num canto marrento como uma criança fazendo bico, espera ... Porque por "esta" primavera valerá a pena... E esperar é o que ela tem aprendido a fazer...
E ainda tem aquele trecho que o Caio Fernando vivia repetindo naqueles dias que só restava silêncio e fé ... [Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também.] ...
Então ela vai remando, sempre, e levando a vida, em sorrisos leves... Custando o que custar.
(A.Gouveia)
Dedicado à Dany Mergulhão https://www.facebook.com/dani.mergulhao.1?fref=ts
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Foi quase, repito, quase!
- Nós não demos certo porque a vida sempre foi urgente pra
você, Meu Bem. Às vezes pra seguir em frente é preciso ter molejo, medidas; É preciso ter fé, e outras vezes é melhor esquecer, deixar de lado um pouco... Talvez falar com jeito manso, sem intenção de pressionar, que 11 da noite seria uma boa hora de se estar sorrindo
comigo, ou dormindo, não passeando sozinho por aí... É, acho que não teve amor,
mas eu gostei de você com uma leveza... Suavidade de domingos amanhecendo. Quis
te cuidar, te fazer feliz, te acalentar
só pra te ver dormir... Preparar um café com leite, com ovo mexido e pão pra te acordar. Quis passear
de mãos dadas pela praça e tirar uma foto com legenda pronta, meu rosto no teu
ombro, um sorriso bobo demonstrando paz. Coisa de apego, carinho, afinidade,
coisa de pele.
Quis te fazer perceber que, aos poucos, a gente encontraria sim o nosso cantinho, erguendo um bocado de sonhos, como você falou um dia. Ah, eu quis tanta coisa bonita, Meu Bem. Que se não fossem as urgências dos seus 25 anos, teria sim se transformado em amor. Foi quase, repito, quase! Você deixou de "quase ser", e disso me restou aprender a me proteger de você, de seus sumiços, suas histórias e seus romances. Repito, você deixou de "quase ser" porque, aquele dia que você decidiu passear sem mim pela praça porque precisava pensar em você e na sua vida sem mim, acabei me prometendo que eu seria minha melhor companhia nos finais de semana e que aquele sentimento sufocante, que vinha acompanhado de um desejo enorme de te ver quando você não estava, iria evaporar em silêncio, da mesma forma que insistia em não querer sair de dentro de mim.
Quis te fazer perceber que, aos poucos, a gente encontraria sim o nosso cantinho, erguendo um bocado de sonhos, como você falou um dia. Ah, eu quis tanta coisa bonita, Meu Bem. Que se não fossem as urgências dos seus 25 anos, teria sim se transformado em amor. Foi quase, repito, quase! Você deixou de "quase ser", e disso me restou aprender a me proteger de você, de seus sumiços, suas histórias e seus romances. Repito, você deixou de "quase ser" porque, aquele dia que você decidiu passear sem mim pela praça porque precisava pensar em você e na sua vida sem mim, acabei me prometendo que eu seria minha melhor companhia nos finais de semana e que aquele sentimento sufocante, que vinha acompanhado de um desejo enorme de te ver quando você não estava, iria evaporar em silêncio, da mesma forma que insistia em não querer sair de dentro de mim.
Eu tentei, Meu Bem. Pouquinho, ou quase nada, você
pode até dizer. Mas já deveriam ter te dito que, além do coração acelerado, os olhos
brilhantes também alertavam "cuidado". E eu, que vinha da vida com o
coração cansado e cheio de arranhões que vez enquando ainda sangram, achei melhor
sair de cena. E esquecer que você quase trouxe um tempo bom pra minha vida
inteira...
(A.Gouveia)
domingo, 11 de novembro de 2012
Das coisas que a gente não explica
Eu
deveria ter segurado a mão dela com bastante força, enquanto pude.
Na
verdade, ainda há tempo pra isso... ainda se tem uma vida inteira pela frente.
É
que às vezes, parece que o tempo vence e para, feito relógio quebrado, que faz
o ponteiro não sair do lugar.
Em
compensação, coragem eu ainda tenho aqui dentro.
Só
que algumas vezes ela adormece, escorrega, foge...
Então
quando isso acontece, quem precisa fugir sou eu...
Da
correria, da bagunça, da timidez, do desespero, do desencontro, desse amontoado
de vida e de pessoas.
Só
pra descansar num lugarzinho qualquer, onde a vida é tão tranquila quanto um
dia já foi.
Onde
a vida é drama e sorriso, onde tem colo pra guardar o coração.
Lá,
tempo ruim é apenas céu nublado e trovoadas. E só.
Tem
espaço pra sorriso bobo, pra pensar, pra acreditar, pra esquecer e lembrar...
Onde
a fé aponta pra frente!
Onde
ainda dá pra sonhar meu mundo... Onde ainda cabe todos os sonhos dela.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Nonagésimo quinto dia
Ontem à noitinha, após ter visto todo aquele espetáculo do festival de circo
e palhaços, eu comecei a perceber que sempre pensei demais e que vai ver foi
por isso que minha vida quis ser excessivamente morna, e solitária. Talvez foi
por isso que mesmo sentindo intensamente sua falta quando você some, sempre
deixei escapar uma frase em que digo que nem gosto de você. Porque eu sempre
pensei bem antes de gostar de alguém e eu sei de cór que isso não é o jeito
certo. Você sabe se nessas coisas existem o certo e o errado? Embora a professora de filosofia
sempre diga que não, eu acredito que há. Porque não dá pra viver de meios
termos: ou é ou não é.
Eu não gosto de empurrar com a barriga, e muito menos desses meios
termos.
Além do mais, ansiedade castiga o coração. E eu gosto de simplificar.
Sempre achei uma covardia fugir das coisas se escondendo no meio delas!
A gente sempre se escondeu, né?
A gente passou esse tempo todo vivendo só a metade das coisas e permitindo
que o errado fosse se misturando ao certo e vice- versa. Mas querendo ou não, a
gente ainda tem um bocado de tempo pra tentar arrumar essa bagunça. Se você se organizar
um pouco, teremos tempo sim!
Você só precisa parar um pouco, olhar mais pra dentro e se encontrar...
Eu sei que não é fácil. Até hoje eu vivo me procurando... Me arrumando... Me inventando...
Eu sei que não é fácil. Até hoje eu vivo me procurando... Me arrumando... Me inventando...
Mas o que é fácil nessa vida? Ainda não encontrei nada que fosse...
As coisas são no máximo encantadoras. Fáceis? Nunca...
(A.Gouveia)
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