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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Não tenha medo.

O mundo é tão grande que chega a  amedrontar, embora ele às vezes faça parecer caber na palma da tua mão durante nossas conversas soltas pela madrugada. Além de achar lindo vê-la pelo reflexo dos seus olhos e do seu coração, mesmo que algumas vezes fiquem os dois cobertos pela poeira da vida.

Não sei bem ao certo qual foi o dia, mas a impressão que sempre tive é a de que você me trouxe um baú fechado de alegrias desde que chegou. E mesmo que machuque às vezes, já que todo riso solto traz consigo um efeito consequência, lhe abrirei os braços todas as vezes em que você partir e decidir voltar. E sumir outra vez. E voltar de novo... porque as vezes você faz com que a vida pareça ser assim. E acredito que o coração da gente (ou ao menos o meu) sempre sabe, de um jeito meio torto, a quem amar.

Por isso não se assuste com os anos que você já viveu, nem com o tempo que ainda falta, ou com o tempo que há de curar suas dores. Não se assuste com a solidão, nem com os seus sonhos. ou as suas tristezas. Não tenha medo dos dias de chuva. O mundo não cabe na palma da tua mão, ele é bem maior que seu coração, mas não é capaz de abraçar solidão, ausências e silêncios. Nem de enxugar mágoas. Nem de aliviar saudades. Mas mesmo assim é bem maior do que a gente pensa. Mas nunca vai ser tão grande quanto a alegria de dividir  nossas conversas pela madrugada, e o vento, os risos, o caminho, o passo, os fardos, a vida com você. Porque assim tudo fica mais leve. E maior que isso ele nunca vai conseguir ser...

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